Estarei a bloquear o desenvolvimento da minha resiliência?

Por o 17 Novembro 2015

Cada pessoa tem um determinado grau de resiliência e todas as pessoas são de alguma forma resilientes. Quem é menos resiliente pode estar a bloquear o desenvolvimento desta competência. Como? Qual é a alternativa? Podemos pensar numa bola de neve que rola e se torna cada vez maior! Ao mudar a forma de pensar, vamos pôr a bola de neve a rodar e a aumentar pela positiva. Para isso, precisamos de reunir forças e energia que permitam combater alguns fatores desfavoráveis.


 

Estarei a bloquear o desenvolvimento da minha resiliência?

 

Cada pessoa tem um determinado grau de resiliência e todas as pessoas são de alguma forma resilientes.

Quem é menos resiliente pode estar a bloquear o desenvolvimento desta competência. Como?

 stress

Uma pessoa não resiliente adota comportamentos de evitação e de negação face às situações desagradáveis e/ou novas, desenvolvendo um conjunto de regras, rituais e rotinas rígidos, para lidar com o que lhe causa stresse. Vive na sua zona de conforto e encara qualquer mudança como uma ameaça.

Estes comportamentos são reforçados por um sistemas de crenças, normas e tradições, que ajudam a comprovar a não-aceitação das mudanças. Este sistema de funcionamento pessoal pode reduzir temporariamente os medos e dar uma sensação de segurança e conforto. Mas, não contribui para acreditar que, abrindo-se a novas experiências, se pode aprender e crescer com elas.

Determinadas formas de pensar (paradigmas mentais) e rotinas rígidas, são a expressão de fatores internos que contrariam a resiliência pessoal. A falta de sentido naquilo que se faz, o negativismo (ver “o copo meio vazio”), a falta de energia, duvidar das suas capacidades e competências, são alguns exemplos.

Quando está em situações difíceis, a pessoa menos resiliente tem tendência a pensar e a agir da forma que, no seu entender, os outros e as circunstâncias esperam de si. Por outras palavras, espera que os outros definam as regras e as transmitam: o que é necessário fazer, como, onde e quando deve ser feito. O empenho nas atividades é superficial e os resultados tendem a ser a resposta direta às solicitações dos outros.

Pode tratar-se de “uma fase”, em que esteja sobrecarregado(a) de trabalho, sinta que ninguém compreende como é a sua vida e, portanto, sentir-se sozinho(a) e isolado(a).

É difícil viver assim durante períodos de tempo prolongados!

Como já vimos no artigo “4 Pilares da Resiliência”, a pró-atividade e a autoconfiança não são recursos internos utilizados para lidar positivamente com as situações difíceis.

 

Qual é a alternativa?

Podemos pensar numa bola de neve que rola e se torna cada vez maior! Ao mudar a forma de pensar, vamos pôr a bola de neve a rodar e a aumentar pela positiva. Para isso, precisamos de reunir forças e energia que permitam combater alguns fatores desfavoráveis.

snowball

 

Perante adversidades idênticas, nem todas as pessoas sucumbem aos seus riscos! (in “The Resillience Factor”).

Com esta citação queremos reforçar a crença de que podemos produzir perceções negativas da realidade… ou não! Podemos deixar-nos abater pelos nossos pensamentos desagradáveis… ou não!

Numa próxima oportunidade, iremos refletir sobre como podemos mudar as nossas perceções e trabalhar os comportamentos positivos que facilitam a superação das dificuldades.

 

Referência:

Reivich, Karen e Shaté, Andrew. “The Resilience Factor”, Broadway Books, 2002.

 

 

 

 

 

 

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